quarta-feira, setembro 28, 2005

Falsas promoções!! Cuidado!

Há dez minutos estava muito tranquila a estudar matemática, vectores mais precisamente, quando a minha mãe me conta uma história que provocou revolta em mim.

Foi o seguinte, há mais ou menos um mês, talvez nem chegue a um mês, a minha mãe foi à POLUX, uma loja na Baixa de Lisboa, comprar uma panela de pressão. Na altura a panela custava pouco mais de 60€, não sei precisar o preço, apenas sei que não chegava aos 70€. Mas hei-de saber ao certo quanto custou.

Hoje, dia 28 de Setembro de 2005, nem um mês depois, essa mesma loja está a fazer “promoções”. Eu coloco aspas porque essas promoções são uma farsa.

A minha mãe voltou lá para comprar uma panela de pressão igual à anterior, mas agora para a minha irmã. Procurou e encontrou. Viu preços mas não estava a entender como era possível uma coisa comprada fora de promoção ter sido mais barata do que com dez por cento de desconto.

Para se certificar procurou na sua malinha, super organizada, o talão da compra que havia feito. Verificou se o modelo comprado era o mesmo modelo que estava a ver. E era. Tudo era igual, menos o preço. A mesma panela estava ali a custar 77€ e uns quantos cêntimos. Depois teria um desconto de dez por cento.

Ora, façamos as contas, se a panela tinha custado pouco mais que 60€, SEM PROMOÇÃO, e está agora a custar 77€ com desconto de dez por cento, significa que a panela pode ser comprada por 70€. Se a matemática não me falha, 70€ é mais dinheiro do que 60 e picos euros. Isso é que é promoção?!

E o mais hilariante é que a minha mãe se deu ao trabalho de perguntar a uma das funcionárias, há quanto tempo é que as panelas estavam com aquele preço, ao que a funcionária respondeu “há muito tempo”. Perante uma resposta destas, a minha mãe saca do talão e pergunta então como foi aquilo possível. A resposta foi falaciosa “ foi o aumento do IVA”. Curiosamente, o IVA já aumentou há algum tempo, e ainda mais curioso é o facto de estar IVA de 21% no talão de compra…

Como isto aconteceu no piso de entrada e não onde costumam estar as panelas, a minha mãe foi lá. Fez a mesma pergunta e deixou a ideia que até pode comprar uma panela de pressão mais cara, mas não será na POLUX com toda a certeza.

Realmente, anda meio mundo a enganar o outro meio…
Já sabem, quando forem à POLUX muito cuidado com as promoções, e se puderem, comprem fora da época de promoções, sai mais barato!!

segunda-feira, setembro 26, 2005

Caloirada..Praxes..

Há coisas que têm imensa piada vistas de outra perspectiva, ou seja, quando já não nos afecta. Digo isto porque achei especialmente engraçado ver a cara dos caloiros. Às oito horas da manhã estavam com um olhar atento, desconfiado...

Tive pena de não os ver a ter uma falsa aula de Matemática I com um professor chanfrado, como eu tive, mas o dever chamou-me e fui para as minhas aulas...

Estava eu no Largo do Rato a fazer uma coisa já habitual, esperar por Mr.William, quando vejo passar duas moças, vindas do ISEG. Uma toda pintada, outra limpinha, e achei curioso o comentário que a "limpinha" fez à outra "já tiravas essa tinta! A mim ainda não me apanharam!". Confesso que tive vontade de dizer "por enquanto" e que ficou uma vontade maldosa de vê-la, nos próximos dias, a sirandar com a carinha laroca toda pintada...

Repetindo o que um professor disse hoje, as praxes são engraçadas quando não são abusivas, e têm como objectivo único a integração dos novos alunos na faculdade.

domingo, setembro 25, 2005

Um dia diferente...saudável

Este Sábado foi diferente, especial.
Dormi pouco mais que sete horas, pouca passava das nove da manhã e o telemóvel tocou. Quem seria? Só podia ser uma pessoa. Ainda estava com voz de sono, e eu temi que fosse para desmarcar o combinado. Mas surpreendeu-me, não era. “tens daquelas bolsinhas de pôr à cintura?”. “sim, tenho” , respondi eu.

Ainda esperei que alguém saísse da casa de banho, e lá fui eu. Tomei um bom pequeno almoço e depois, bolsinha à cintura, chaves na mão, e lá fui eu para a paragem do autocarro. Ainda demorou um pouco (se aos dias de semana já demora, imagine-se como é ao Sábado). Tinha como destino Algés. Saí do eléctrico e procurei em todas as direcções. O sol encadeava-me a vista. Até que de repente vi uma mão a acenar-me. Era ela, a minha prima, a Dê. Afinal já não era só eu que tinha uma bolsinha de pôr à cintura!!

Fomos para a paragem esperar um novo autocarro, um que nos levasse ao nosso destino, para fazermos o que tínhamos planeado. Entrámos no setenta e seis da carris, a caminho do Estádio Nacional. Não sabíamos muito bem em que paragem sair, e fomos até ao terminal. Devíamos ter saído na penúltima paragem. Confesso que a culpa foi minha. Tínhamos de cortar caminho, mas por caminhos privados, que um senhor gentilmente nos permitiu pisar.

Chegámos. Andámos, andámos, conversámos, andámos, fizemos ginástica, corremos, subimos um pouco e parámos. Não para descansar, mas para fazer outro tipo de exercícios. Abdominais! Flexões! Vi mais abdominais do que pensei ver…mas para a semana haverá mais!

Recomeçámos a andar, fomos até à capela da Boa Vista. Que linda paisagem. O rio Tejo, Caxias, a marginal, tudo à volta era verde. Estava a haver missa, parámos para reflectir. Prosseguimos a caminhada. Mas agora para baixo. Já ali estávamos há duas horas e tal.

Passámos pelo complexo de piscinas, onde parámos para ter informações sobre preços e horários disponíveis. Decidimos ir lá de vez em quando.

Pensámos ir a pé até casa, mas o cansaço era tal e a distância imensa que achámos por bem esperarmos novamente pelo setenta e seis da carris. Este deixou-nos em Algés. Fomos ao supermercado buscar peixinho para o almoço. Situação cómica a que vivemos. Só havia três euros para se gastar, mas quanto seria o peixe? Ok, foi um euro e cinquenta e três cêntimos. E quanto será este saquinho com dois pêssegos? Será que chega? Ou será que teremos que passar pelo inconveniente de dizer “desculpe, afinal isto fica porque o dinheiro não chega!”. Não, chegou e sobrou.

Mais um tempo de caminhada até casa.
Finalmente em casa e o que mais me apetecia era um copo cheio de água e uma banheira para me lavar. Banhinho tomado. Estava então na hora de preparar a salada enquanto o peixe grelhava.

Aprontou-se o almoço e “p’rá mesa”. Entretanto recebi um telefonema, era a grávida a convidar-me para ir com ela à feira “mamãs e bebés”…com outra grávida! Imaginei-me com elas para trás e para a frente, sempre a ouvir falar de bebés, de biberões e fraldas, e infantários, e médicos…enfim, preferi não ir! Ainda ia contra algum dos quantos barrigões que por lá andavam!

Bom almocinho, boa conversa, mas era hora de voltar a casa. Mas não definitivamente, era apenas para pôr uma roupa mais apresentável para ir às compras.

O resto do dia já não tem grande relevância para o que eu queria transmitir. Há coisas que nunca pensamos fazer porque nunca nos dispusemos a pensar como seria bom fazer. Fica-se então naquela coisa de sempre. Até que se decide inovar e fazer coisas diferentes, em sítios diferentes. E é óptimo chegar ao fim do dia e pensar que valeu a pena, tanta que merece repetição!

Foi hora de dizer “sim, posso, quero e sou” em vez de dizer os tão repetidos “não posso, não quero, não sou, não tenho tempo”. Ter tempo é ter disponibilidade. Tanta gente que está sempre ocupada, e tanta gente sem ocupação. Mas todos dizem o mesmo “não tenho tempo”, mas o curioso é que os mais ocupados de verdade, são os que menos dizem “não tenho tempo”. Porque esses criam tempo, e fazem as coisas de forma a que aquele dia em vez de vinte e quatro horas tenha mais uma ou duas horas.

É o que se passa quando se diz que não se consegue. Acredito que muitas vezes não se consegue porque falta um pouco de força de vontade, empenho e motivação. E o erro, por vezes, é pensar que tem de haver motivação para uma só coisa, quando tem de haver uma motivação que influencie tudo o que nos diga respeito.

sábado, setembro 24, 2005

O "Velho"

Estava agora a comentar um comentário de um dos textos que pus aqui no blog, e fiquei com enorme vontade de falar do "velho".

O velho é o sítio onde algumas pessoas, muitas ainda, quer das OSJ quer de outros locais de trabalho, dentro de Campo de Ourique, vão almoçar, ou enganar a fome. Não sei o porquê de "Velho", mas já deve ser nome antigo, de gerações anteriores.

O "Velho" é o estabelecimento do Sr.António e do Sr.Daniel, que fica entre o Canas e os Salesianos, mesmo em frente a uma das lojas onde as raparigas/mulheres gostam de gastar dinheiro, em Campo de Ourique.

Confesso que da primeira vez que lá entrei achei aquilo super estranho, mas já ia avisada. Mas foi apenas a primeira impressão, e diga-se que neste caso a primeira impressão foi a que menos contou...

Nos três anos seguintes fui lá umas quantas vezes. Nestes últimos dois anos a frequência de entrada naquele mítico estabelecimento diminuiu drasticamente, mas nem por isso deixo de olhar lá para dentro quando passo por lá, sempre na expectativa de ver o sorriso do Sr.António e a mão a acenar-me um adeus.

É daqueles sítios que me marcaram. Pelo ambiente acolhedor e simples, e claro, pelas sandochas com aquele fiambre e queijinho curado (ou queijinho de Alcobaça). Já para não dizer que ali estão as garrafas de néctar de pêra e latas de Coca-Cola que mais prazer me dão ao beber...

quarta-feira, setembro 21, 2005

Refrigerantes, bebidas com gás, sumos...

Nunca fui consumidora assídua de Coca-Cola ou de outros refrigerantes. Não é coisa que se veja no frigorífico cá de casa com muita frequência. Por isso, é natural que me faça especial confusão o facto de haver gente que bebe isso, mais do que água.

Por vezes chego a ser anti-refrigerantes. Não a cem por cento, porque até bebo, uma vez ou outra, mas sou completamente contra o consumo em excesso. E para mim, beber duas vezes por semana já é um excesso. Claro que se for uma vez por semana, mas quase um litro num só dia, também acho um abuso!

Já recebi uns quantos mails sobre os malefícios dessas bebidas, em especial sobre a Coca-Cola. Até recebi um que dizia que se pusermos uma unha dentro de um copo com Coca-Cola, uma semana depois (acho que era isso) a unha desfazia-se por perder o cálcio. Isso tudo para dizer que a Coca-Cola descalcifica os ossos.

Mas, como eu sou um pouco do género “ver para crer”, ontem decidi por uma unha em Coca-Cola para ver o resultado.

Assim fiz. De inicio a unha flutuava e uma hora depois já estava lá no fundo, onde permanece. Achei engraçado porque saiam bolhas da unha. O que seria? Não faço a menor ideia…

Lá continua a unha, um pouco acastanhada pela Coca-Cola, e mais mole, bem mais mole.

Como estará amanhã?

Campo de Ourique, Lisboa

O sábado passado foi mais um dia que pus os meus pés em Campo de Ourique. Mas foi de manhã. Ia ter uma aula de código.

Gosto de passear por Campo de Ourique, mas naquele dia de manhã, ou seja, ao sábado de manhã, gosto mais. É um bairro alegre, interessante, movimentado. Gostei bastante. Ainda por cima estava aquele solinho matinal e aquele fresquinho de Setembro.

Achei engraçado ver aquela vivacidade toda. Quando cheguei, o que mais vi foi a “brigada do reumático”, mas quando já estava a ir embora já vi de tudo, jovens, adultos, crianças, bebés… e o que mais me chamou a atenção foi ter visto sorrisos imensos. Foi engraçado! Talvez esteja a descobrir o quanto é agradável passear ao Sábado de manhã.

Sorrisos à parte, ia a caminho da escola de condução e passei por uma padaria. Aquele cheirinho era irresistível, e por maior que fosse a pressa, os olhos não resistiram e olharam para a vitrina. Lá estava um enorme pão de Deus, com um aspecto fantástico! Pena que tinha pressa e já ia de pequeno almoço tomado, senão…claro está que quando passei por lá no regresso, já só vi migalhas. Mas umas horas depois, já fora de Lisboa, tive a oportunidade de comer um óptimo e enorme pão de Deus. Que maravilha!!

É tão bom comer aquele bolinho que nos sabe tão bem…pão de Deus, palmiers cobertos ou delicias folhadas (só as de uma certa pastelaria da Baixa de Lisboa), aquele croissant de Santarém…Enfim, tudo coisa boa!

terça-feira, setembro 20, 2005

Ouvidos para ouvir e boca para "replay"

Há uns dias, ou semanas, aconteceu-me algo que com certeza já aconteceu a mais alguém. Soube algo sobre a vida de uma outra pessoa, que apenas conheço de vista e de um olá esporádico. É uma coisa triste, que de certeza que essa pessoa desabafou com alguém num momento de enorme tristeza e sofrimento. Esse alguém contou a outros, e dentro desses outros estava a pessoa que me contou.

Com que cara é que eu vou olha para esse rapaz quando cumprimentar o Gui? Será justo para aquela pessoa, estar a falar com ele e comigo e nem sequer imaginar que sabemos algo sobre a sua vida familiar?

E será justo para as pessoas envolvidas nessa história?

Há pessoas a quem confiamos coisas da nossa vida pensando que não vão sair dali. Mas acabam por sair. Deve ser por isso que conto tão pouco a outros, e me limito aos que já me deram provas de amizade, sinceridade e de confiança.

É que estou, ou sinto-me, numa situação em que não sei muito bem o que fazer. Agir como se não soubesse de nada? Não dizer nada ao coitado que foi vítima de uma lingua grande? Não dizer nada à portadora de lingua grande?

Sinceramente, acho que tanto um como outro devem ouvir alguma coisa, mas verdade seja dita, não tenho o direito de fazer com que o coitado se lembre de tais coisas e converse comigo sobre isso. Talvez não fosse má ideia alertar à "lingua grande" para se calar quando é para haver silêncio.

Isto é daquelas coisas que acontece a todos, todos os dias, a qualquer hora, por qualquer motivo. Por isso, meus amigos, cuidado quando desabafam qualquer coisa da vossa vida. Nunca se sabe se quem está à nossa frente é só ouvidos ou se é ouvidos e boca com botão "replay"...

O nosso "protuges" é tão mal tratado...

Fico terrivelmente chocada ao ver que gente que andou a estudar Comunicação Social, durante cinco anos, ainda escreve “À muito tempo” em vez de “HÁ muito tempo”.

Será difícil perceber que quando dizemos algo que teve tempo antes (como por exemplo, há muito tempo), é como se disséssemos que HOUVE muito tempo antes, logo, tem de ser “HÁ” por ser a forma verbal do verbo HAVER?!?

Já agora, aproveito para lembrar que não é “concerteza” mas sim “com certeza”. Para quem não acredite, que vá ao dicionário. E se ir ao dicionário dá muito trabalho, que tente escrever no Word, a ver se aparece ou não um sublinhado vermelho…

Desculpem-me este “tom” um tanto agressivo, mas já chateia ler tanto erro básico!

domingo, setembro 18, 2005

Saudades do Outono!

Já tenho saudades do frio, da chuvinha, de algum ventinho…
Tenho saudades daquele friozinho matinal. E daquela cheirinho a chuva! E das folhas secas, mas não do perigo que elas são para escorregar!

Enfim, tenho saudades do Outono e do Inverno. Até mesmo saudades de ter saudades do Verão. Para mim isto já não é Verão. Já não dá para ir para a praia, o calor do sol já não é o mesmo, o recomeço das aulas não permitem idas à praia e, além disso, o mar já não é muito convidativo!

Que venha o frio, que venha a chuva porque eu quero alegrar-me quando vir um raio de sol a passar por um espacinho entre nuvens.
Este tempo assim já é monótono.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Distâncias e aproximações

O ser humano é mesmo estranho!
Quando temos alguma coisa não damos o devido valor. Só quando deixamos de a ter, temporariamente ou não, é que nos apercebemos do valor que lhe damos.

E digo isto porque estou a ver uma amiga a partir, a ir estudar para fora, e apercebo-me agora do quanto gosto dela e de quanto eu gostava de ter estado mais tempo com ela. Mas fica sempre para amanhã…”é p’ra amanhã, é p’ra amanhã” como cantava António Variações.

Mas é um erro que por mais que queiramos, havemos de cometê-lo sempre. Pelo menos é o que me acontece, claro que não é sempre com a mesma pessoa…mas há sempre pessoas novas e novas situações para mostrar-me o quanto admiro alguém.

A distância tem dois finais, ou separa ou aproxima. No teu caso, há-de aproximar-nos. Tu sabes quem és, gémea de outro dia.

domingo, setembro 11, 2005

Direito

Às vezes fazemos de coisas simples um “bicho de sete cabeças” ! Digo isto porque passei algum tempo com uma ideia fixa, que Direito Empresarial (ou Comercial, vai dar ao mesmo) é horrível. Só porque é “Direito”, porque tenho, ou julgo ter, uma aversão a tudo o que diga respeito a “Direito”.

Na verdade, o que eu acho mesmo é que aquilo poderia ser mais simples e mais fácil de entender se a teoria fosse posta em prática e houvesse realmente motivos para acreditar na Justiça.

Mas, depois de já ter estudado “Introdução ao Direito” e estar agora a dois dias de um exame de “Direito Empresarial”, cada vez me sinto com mais à vontade para dizer que aquilo é muito paleio, muitas repetições, muitas frases muito elaboradas, para dizer coisas que duas ou três linhas bastavam!

A quem estiver a ler, proponho que leia uma página de um livro de Direito, ou até mesmo algum artigo de um qualquer código.

É pena que eu agora não me recorde de um livro que me fez passar por uma situação que eu ainda não sei se é digna de lágrimas ou de risos. É que uma vez comecei a ler, ou a tentar ler, um livro sobre Direito Comercial, e fiquei chocada porque li um parágrafo inteiro e não percebi rigorosamente NADA! É que nem mesmo o sentido das primas palavras…

Enfim, se Deus quiser, passando a este exame, digo adeus ao Direito!

(Dê, não achas que tenho razão?! Hehehe)

sábado, setembro 10, 2005

Um singelo conselho sobre leitura

Ao escrever o último texto lembrei-me de outra coisa que também aconteceu nestas férias.

Se lá pelo outro lado do Atlântico passou o “Katrine”, por cá passaram os incêndios a queimar parte do que restou dos incêndios do ano passado.

Também por cá, quem poderia dar alguma palavrinha ou ter soluções para acabar com tal desgraça, não interrompeu as suas férias.

Mas verdade seja dita, que por cá há mais razões para que o tal senhor interrompesse as suas férias. Até porque os incêndios podiam ser combatidos, afinal não são tão incontroláveis como uma tempestade. Até é bem mais fácil, basta querer e que se trabalhe para isso.

E eu não acho que trabalhar na prevenção de incêndios seja arranjar meios para o seu combate. Pois isso já pressupõe que tenha começado. Mas sim, prevenir o aparecimento de incêndios.

Eu acho mesmo que a prevenção é diferente do remédio. Para mim prevenir é fazer com que não aconteça. Não acho que disponibilizar helicópteros seja uma solução eficaz. Pode ser mais eficaz na hora de apagar, é verdade. Não estou a dizer que é mau haver helicópteros para combater o fogo. Apenas acho que meios e mais meios não é suficiente.

Há coisas por trás destes incêndios que eu acho que só se combate através de uma mudança na lei…

Mais um sobre incêndios...

Ao escrever o último texto lembrei-me de outra coisa que também aconteceu nestas férias.

Se lá pelo outro lado do Atlântico passou o “Katrine”, por cá passaram os incêndios a queimar parte do que restou dos incêndios do ano passado.

Também por cá, quem poderia dar alguma palavrinha ou ter soluções para acabar com tal desgraça, não interrompeu as suas férias.

Mas verdade seja dita, que por cá há mais razões para que o tal senhor interrompesse as suas férias. Até porque os incêndios podiam ser combatidos, afinal não são tão incontroláveis como uma tempestade. Até é bem mais fácil, basta querer e que se trabalhe para isso.

E eu não acho que trabalhar na prevenção de incêndios seja arranjar meios para o seu combate. Pois isso já pressupõe que tenha começado. Mas sim, prevenir o aparecimento de incêndios.

Eu acho mesmo que a prevenção é diferente do remédio. Para mim prevenir é fazer com que não aconteça. Não acho que disponibilizar helicópteros seja uma solução eficaz. Pode ser mais eficaz na hora de apagar, é verdade. Não estou a dizer que é mau haver helicópteros para combater o fogo. Apenas acho que meios e mais meios não é suficiente.

Há coisas por trás destes incêndios que eu acho que só se combate através de uma mudança na lei…

"KATRINE"

Xiii…Há tanto tempo que não me sento ao computador para escrever umas quantas linhas para o blog! Já perdi o hábito!

Durante as férias ouvi e vi nos noticiários o que se passava por New Orleans. Que coisa lamentável!
O que mais me fez confusão foi isso ter acontecido nos E.U.A. Sim, eu sei que não são imunes às catástrofes naturais, mas pelo menos têm capacidade para atenuar os estragos. Pelo menos é o que eu penso. E acho que é o que a maioria deve pensar…afinal de contas, é um país que não poupa quando se trata de guerras… além disso, e verdade seja dita, dá sempre alguma ajuda aos países que sofreram catástrofes naturais. Tal como aconteceu quando se deu o tsunami.

Das primeiras vezes que ouvi falar do “katrine” estranhei como é que não se tinha feito grande coisa para atenuar os danos, estranhei a ausência de grandes medidas preventivas.

Mas repito, das primeiras vezes OUVI falar. Não tinha visto as imagens. Quando comecei a ver as imagens comecei a aperceber-me de certas coisas. Estava a ver o que as câmaras conseguiram captar, e apercebi-me que o “tipo” de pessoas que ali estavam não era o mesmo “tipo” de pessoas que vemos noutras situações também nos E.U.A.

Se viram devem ter reparado que era maioritariamente afroamericanos (como os americanos brancos chamam aos americanos “pretos”). E pergunto-me se a falta de cuidados por parte das autoridades tem alguma coisa a ver com isso. Tento adivinhar qual seria o comportamento dessas mesmas autoridades se a população dessa zona fosse maioritariamente branca ou “não-afroamericanos”. Por outras palavras sem fazer distinção pela cor, se fosse numa zona mais rica.

Penso que seria diferente. Não tenho a certeza, mas acredito que os cuidados seriam um poucos mais sérios e eficazes.

O mais engraçado de tudo é o senhor Bush só se deu ao incómodo de interromper as suas “merecidas” férias num rancho do Texas, dois dias depois de tudo ter acontecido. Na cabeça dele não devia ser coisa grave para que o presidente desse a cara. Não que a cara dele fizesse a diferença, mas pelo menos para mostrar alguma preocupação.

Será que depois disso os americanos acordaram para pensar se os seus votos foram os mais correctos?

Qual teria sido a reacção do senhor Bush se tivesse havido um outro atentado feito pelos chamados terroristas? Creio que não perderia tempo em aparecer no repetido cenário que tem uma cortina azul por trás, a fazer mais um dos seus discursos…

quinta-feira, setembro 08, 2005

De volta! Mas não definitivamente...

Só para informar que apesar de andar com "montes" de ideias para escrever, e lá vou escrevendo, não tenho posto nada aqui porque estou com problemas no meu computador. Algum engraçadinho lembrou-se de brincar com uma falha do windows2000 e pronto, quando me ligo à Internet, pouco tempo depois, aparece-me uma mensagem a dizer para guardar tudo porque o computador vai desligar. Ao menos tem lá a contagem decrescente, o que pode ser bom para fazer as coisas mais depressa, ou mau porque cria um stress arrepiante!

Enfim, em breve voltarei!